Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
1.
Arq Bras Cardiol ; 120(7): e20220543, 2023.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-37556654

RESUMO

BACKGROUND: In the pediatric population, syncope is mainly from vasovagal (VVS) origin. Its evaluation must be done by clinical methods, and the tilt test (TT) can contribute to the diagnosis. OBJECTIVES: To analyze the clinical profile, Calgary and modified Calgary scores, response to TT and heart rate variability (HRV) of patients aged ≤ 18 years with presumed VVS. To compare the variables between patients with positive and negative responses to TT. METHOD: Observational and prospective study, with 73 patients aged between 6 and 18 years, submitted to clinical evaluation and calculation of scores without previous knowledge of the TT. It was done at 70º under monitoring for HRV analysis. P-value < 0.05 was the statistical significance criterion. RESULTS: Median age was 14.0 years; 52% of participants were female, 72 had Calgary ≥ -2 (mean 1.80), and 69 had modified Calgary ≥ -3 (mean 1.38). Prodromes were observed in 59 patients, recurrence in 50 and trauma in 19. The response to TT was positive in 54 participants (49 vasovagal, with 39 vasodepressor responses), with an increase in the low frequency (LF) component and a decrease in the high frequency (HF) component (p < 0,0001). In the supine position, LF was 33.6 in females and 47.4 in normalized units for males (p = 0.02). When applying the operating characteristic curve for positive TT, there was no statistical significance for HRV and scores. CONCLUSION: Most children and adolescents with a presumed diagnosis of VVS presented a typical clinical scenario, with a Calgary score ≥ -2, and a predominant vasodepressor response to TT. Greater sympathetic activation was observed in the supine position in males. Calgary scores and sympathetic activation did not predict the response to TT.


FUNDAMENTO: A síncope, na população pediátrica, tem como sua principal causa, a vasovagal (SVV). Sua avaliação deve ser feita por métodos clínicos e o teste de inclinação (TI) pode contribuir para seu diagnóstico. OBJETIVOS: Analisar o perfil clínico, os escores de Calgary e de Calgary modificado, a resposta ao TI e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de pacientes ≤ 18 anos de idade, com presumida SVV. Comparar as variáveis entre pacientes com resposta positiva e negativa ao TI. MÉTODO: Estudo observacional e prospectivo, com 73 pacientes com idades entre 6 e 18 anos, submetidos à avaliação clínica e ao cálculo dos escores, sem o conhecimento do TI. Este foi feito a 70º sob monitoramento para análise da VFC. Valor-p < 0,05 foi considerado como o critério de significância estatística. RESULTADOS: A mediana de idade foi de 14,0 anos, sendo que 52% eram no sexo feminino, 72 apresentaram Calgary ≥ -2 (média 1,80) e 69 com Calgary modificado ≥ -3 (média 1,38). Ocorreram pródromos em 59 pacientes, recorrência em 50 e trauma em 19. A resposta ao TI foi positiva em 54 (49 vasovagal, com 39 vasodepressora), com aumento do componente de baixa frequência (BF) e diminuição da alta frequência (AF) (p < 0,0001). Na posição supina, o BF foi de 33,6 no sexo feminino e 47,4 em unidades normalizadas no sexo masculino (p = 0,02). Aplicando-se a curva de operação característica para TI positivo, não houve significância estatística para VFC e os escores. CONCLUSÕES: A maioria das crianças e adolescentes com diagnóstico presumido de SVV apresentaram um cenário clínico típico, com escore de Calgary ≥ -2, e resposta vasodepressora predominante ao TI. Verificou-se uma maior ativação simpática na posição supina no sexo masculino. Os escores de Calgary e a ativação simpática não permitiram predizer a resposta ao TI.


Assuntos
Síncope Vasovagal , Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Sistema Nervoso Autônomo , Frequência Cardíaca/fisiologia , Estudos Prospectivos , Síncope , Síncope Vasovagal/diagnóstico , Teste da Mesa Inclinada/métodos
2.
Arq. bras. cardiol ; 120(7): e20220543, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447326

RESUMO

Resumo Fundamento A síncope, na população pediátrica, tem como sua principal causa, a vasovagal (SVV). Sua avaliação deve ser feita por métodos clínicos e o teste de inclinação (TI) pode contribuir para seu diagnóstico. Objetivos Analisar o perfil clínico, os escores de Calgary e de Calgary modificado, a resposta ao TI e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de pacientes ≤ 18 anos de idade, com presumida SVV. Comparar as variáveis entre pacientes com resposta positiva e negativa ao TI. Método Estudo observacional e prospectivo, com 73 pacientes com idades entre 6 e 18 anos, submetidos à avaliação clínica e ao cálculo dos escores, sem o conhecimento do TI. Este foi feito a 70º sob monitoramento para análise da VFC. Valor-p < 0,05 foi considerado como o critério de significância estatística. Resultados A mediana de idade foi de 14,0 anos, sendo que 52% eram no sexo feminino, 72 apresentaram Calgary ≥ -2 (média 1,80) e 69 com Calgary modificado ≥ -3 (média 1,38). Ocorreram pródromos em 59 pacientes, recorrência em 50 e trauma em 19. A resposta ao TI foi positiva em 54 (49 vasovagal, com 39 vasodepressora), com aumento do componente de baixa frequência (BF) e diminuição da alta frequência (AF) (p < 0,0001). Na posição supina, o BF foi de 33,6 no sexo feminino e 47,4 em unidades normalizadas no sexo masculino (p = 0,02). Aplicando-se a curva de operação característica para TI positivo, não houve significância estatística para VFC e os escores. Conclusões A maioria das crianças e adolescentes com diagnóstico presumido de SVV apresentaram um cenário clínico típico, com escore de Calgary ≥ -2, e resposta vasodepressora predominante ao TI. Verificou-se uma maior ativação simpática na posição supina no sexo masculino. Os escores de Calgary e a ativação simpática não permitiram predizer a resposta ao TI.


Abstract Background In the pediatric population, syncope is mainly from vasovagal (VVS) origin. Its evaluation must be done by clinical methods, and the tilt test (TT) can contribute to the diagnosis. Objectives To analyze the clinical profile, Calgary and modified Calgary scores, response to TT and heart rate variability (HRV) of patients aged ≤ 18 years with presumed VVS. To compare the variables between patients with positive and negative responses to TT. Method Observational and prospective study, with 73 patients aged between 6 and 18 years, submitted to clinical evaluation and calculation of scores without previous knowledge of the TT. It was done at 70º under monitoring for HRV analysis. P-value < 0.05 was the statistical significance criterion. Results Median age was 14.0 years; 52% of participants were female, 72 had Calgary ≥ -2 (mean 1.80), and 69 had modified Calgary ≥ -3 (mean 1.38). Prodromes were observed in 59 patients, recurrence in 50 and trauma in 19. The response to TT was positive in 54 participants (49 vasovagal, with 39 vasodepressor responses), with an increase in the low frequency (LF) component and a decrease in the high frequency (HF) component (p < 0,0001). In the supine position, LF was 33.6 in females and 47.4 in normalized units for males (p = 0.02). When applying the operating characteristic curve for positive TT, there was no statistical significance for HRV and scores. Conclusion Most children and adolescents with a presumed diagnosis of VVS presented a typical clinical scenario, with a Calgary score ≥ -2, and a predominant vasodepressor response to TT. Greater sympathetic activation was observed in the supine position in males. Calgary scores and sympathetic activation did not predict the response to TT.

3.
Arq Bras Cardiol ; 110(3): 231-239, 2018 Mar.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29694547

RESUMO

BACKGROUND: Despite significant advances in understanding the pathophysiology and management of asthma, some of systemic effects of asthma are still not well defined. OBJECTIVES: To compare heart function, baseline physical activity level, and functional exercise capacity in young patients with mild-to-moderate asthma and healthy controls. METHODS: Eighteen healthy (12.67 ± 0.39 years) and 20 asthmatics (12.0 ± 0.38 years) patients were enrolled in the study. Echocardiography parameters were evaluated using conventional and tissue Doppler imaging (TDI). RESULTS: Although pulmonary acceleration time (PAT) and pulmonary artery systolic pressure (PASP) were within normal limits, these parameters differed significantly between the control and asthmatic groups. PAT was lower (p < 0.0001) and PASP (p < 0.0002) was higher in the asthma group (114.3 ± 3.70 ms and 25.40 ± 0.54 mmHg) than the control group (135.30 ± 2.28 ms and 22.22 ± 0.40 mmHg). The asthmatic group had significantly lower early diastolic myocardial velocity (E', p = 0.0047) and lower E' to late (E'/A', p = 0.0017) (13.75 ± 0.53 cm/s and 1.70 ± 0.09, respectively) compared with control group (15.71 ± 0.34 cm/s and 2.12 ± 0.08, respectively) at tricuspid valve. In the lateral mitral valve tissue Doppler, the asthmatic group had lower E' compared with control group (p = 0.0466; 13.27 ± 0.43 cm/s and 14.32 ± 0.25 cm/s, respectively), but there was no statistic difference in the E'/A' ratio (p = 0.1161). Right isovolumetric relaxation time was higher (p = 0.0007) in asthmatic (57.15 ± 0.97 ms) than the control group (52.28 ± 0.87 ms), reflecting global myocardial dysfunction. The right and left myocardial performance indexes were significantly higher in the asthmatic (0.43 ± 0.01 and 0.37 ± 0.01, respectively) compared with control group (0.40 ± 0.01 and 0.34 ± 0.01, respectively) (p = 0.0383 and p = 0.0059, respectively). Physical activity level, and distance travelled on the six-minute walk test were similar in both groups. CONCLUSION: Changes in echocardiographic parameters, evaluated by conventional and TDI, were observed in mild-to-moderate asthma patients even with normal functional exercise capacity and baseline physical activity level. Our results suggest that the echocardiogram may be useful for the early detection and evoluation of asthma-induced cardiac changes.


Assuntos
Asma/fisiopatologia , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Exercício Físico/fisiologia , Função Ventricular/fisiologia , Adolescente , Estudos de Casos e Controles , Criança , Diástole/fisiologia , Ecocardiografia Doppler de Pulso/métodos , Teste de Esforço/métodos , Feminino , Humanos , Masculino , Qualidade de Vida , Valores de Referência , Testes de Função Respiratória/métodos , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Inquéritos e Questionários , Sístole/fisiologia , Fatores de Tempo , Disfunção Ventricular/diagnóstico por imagem , Disfunção Ventricular/fisiopatologia
4.
Arq. bras. cardiol ; 110(3): 231-239, Mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888029

RESUMO

Abstract Background: Despite significant advances in understanding the pathophysiology and management of asthma, some of systemic effects of asthma are still not well defined. Objectives: To compare heart function, baseline physical activity level, and functional exercise capacity in young patients with mild-to-moderate asthma and healthy controls. Methods: Eighteen healthy (12.67 ± 0.39 years) and 20 asthmatics (12.0 ± 0.38 years) patients were enrolled in the study. Echocardiography parameters were evaluated using conventional and tissue Doppler imaging (TDI). Results: Although pulmonary acceleration time (PAT) and pulmonary artery systolic pressure (PASP) were within normal limits, these parameters differed significantly between the control and asthmatic groups. PAT was lower (p < 0.0001) and PASP (p < 0.0002) was higher in the asthma group (114.3 ± 3.70 ms and 25.40 ± 0.54 mmHg) than the control group (135.30 ± 2.28 ms and 22.22 ± 0.40 mmHg). The asthmatic group had significantly lower early diastolic myocardial velocity (E', p = 0.0047) and lower E' to late (E'/A', p = 0.0017) (13.75 ± 0.53 cm/s and 1.70 ± 0.09, respectively) compared with control group (15.71 ± 0.34 cm/s and 2.12 ± 0.08, respectively) at tricuspid valve. In the lateral mitral valve tissue Doppler, the asthmatic group had lower E' compared with control group (p = 0.0466; 13.27 ± 0.43 cm/s and 14.32 ± 0.25 cm/s, respectively), but there was no statistic difference in the E'/A' ratio (p = 0.1161). Right isovolumetric relaxation time was higher (p = 0.0007) in asthmatic (57.15 ± 0.97 ms) than the control group (52.28 ± 0.87 ms), reflecting global myocardial dysfunction. The right and left myocardial performance indexes were significantly higher in the asthmatic (0.43 ± 0.01 and 0.37 ± 0.01, respectively) compared with control group (0.40 ± 0.01 and 0.34 ± 0.01, respectively) (p = 0.0383 and p = 0.0059, respectively). Physical activity level, and distance travelled on the six-minute walk test were similar in both groups. Conclusion: Changes in echocardiographic parameters, evaluated by conventional and TDI, were observed in mild-to-moderate asthma patients even with normal functional exercise capacity and baseline physical activity level. Our results suggest that the echocardiogram may be useful for the early detection and evoluation of asthma-induced cardiac changes.


Resumo Fundamento: Apesar de avanços significativos no entendimento da fisiopatologia e manejo da asma, alguns efeitos sistêmicos da asma ainda não são bem definidos. Objetivos: Comparar a função cardíaca, o nível de atividade física basal, e a capacidade funcional de pacientes jovens com asma leve a moderada com controles saudáveis. Métodos: Dezoito voluntários saudáveis (12,67 ± 0,39 anos) e 20 pacientes asmáticos (12,0 ± 0,38 anos) foram incluídos no estudo. Os parâmetros de ecocardiografia foram avaliados pelo exame de ecocardiogragia com Doppler convencional e tecidual (EDT). Resultados: Apesar de o tempo de aceleração pulmonar (TAP) e da pressão arterial sistólica pulmonar (PASP) encontrarem-se dentro da faixa de normalidade, esses parâmetros foram significativamente diferentes entre o grupo controle e o grupo asmático. O TAP foi menor (p < 0,0001) e a PASP maior (p < 0,0002) no grupo de indivíduos asmáticos (114,3 ± 3,70 ms e 25,40 ± 0,54 mmHg) que o grupo controle (135,30 ± 2,28 ms e 22,22 ± 0,40 mmHg). O grupo asmático apresentou velocidade diastólica inicial do miocárdio (E', p = 0,0047) e relação entre E' e velocidade tardia mais baixas (E'/A', p = 0,0017) (13,75 ± 0,53 cm/s e 1,70 ± 0,09, respectivamente) em comparação ao grupo controle (15,71 ± 0,34 cm/s e 2,12 ± 0,08, respectivamente) na valva tricúspide. No exame Doppler tecidual do anel mitral lateral, o grupo asmático apresentou menor E' em comparação ao grupo controle (p = 0,0466; 13,27 ± 0,43 cm/s e 14,32 ± 0,25 cm/s, respectivamente), mas não houve diferença estatística na razão E'/A' (p = 0,1161). O tempo de relaxamento isovolumétrico foi maior no grupo de pacientes asmáticos (57,15 ± 0,97 ms) que no grupo controle (52,28 ± 0,87 ms) (p = 0,0007), refletindo uma disfunção global do miocárdio. O índice de performance miocárdica direito e esquerdo foi significativamente maior no grupo asmático (0,43 ± 0,01 e 0,37 ± 0,01, respectivamente) que no grupo controle (0,40 ± 0,01 e 0,34 ± 0,01, respectivamente) (p = 0,0383 e p = 0,0059 respectivamente). O nível de atividade física e a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos foram similares entre os grupos. Conclusão: Mudanças nos parâmetros ecocardiográficos, avaliados pela ecocardiografia convencional e pela EDT foram observadas em pacientes com asma moderada a grave com capacidade funcional e nível de atividade física basal normais. Nossos resultados sugerem que o ecocardiograma pode ser útil para a detecção precoce e a evolução de alterações cardíacas induzidas pela asma. (Arq Bras Cardiol. 2018; 110(3):231-239)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Asma/fisiopatologia , Exercício Físico/fisiologia , Função Ventricular/fisiologia , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Qualidade de Vida , Valores de Referência , Testes de Função Respiratória/métodos , Sístole/fisiologia , Fatores de Tempo , Índice de Gravidade de Doença , Estudos de Casos e Controles , Inquéritos e Questionários , Disfunção Ventricular/fisiopatologia , Disfunção Ventricular/diagnóstico por imagem , Estatísticas não Paramétricas , Ecocardiografia Doppler de Pulso/métodos , Diástole/fisiologia , Teste de Esforço/métodos
5.
RELAMPA, Rev. Lat.-Am. Marcapasso Arritm ; 25(4): 280-287, out.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-668986

RESUMO

Objetivo: Descrever a experiência de um Laboratório de Marca-passo com a estimulação cardíaca no paciente pediátrico. Métodos: Estudo transversal observacional, com coleta retrospectivade dados de 47 pacientes, registrados no período de 1988 a 2010, envolvendo caracterização da amostra, dados clínicos, tipo de marca-passo, técnica de implante, limiar de estimulação, complicações e associação de distúrbios de condução atrioventricular com cardiopatias congênitas. Resultados: Nos 47 pacientes, a média de idade ao implante foi de 75,7 +/- 72,1 meses (mediana 60 meses). O implante foi mais precoce nos paciente com BAVT (bloqueio atrioventricular total) congênito quando comparado aos implantes realizados por outras causas, com diferença estatisticamente significante. As principais indicações de implante foram BAVT congênito (44,7%) e BAV no pós-operatório de cirurgias cardíacas (27,7%). Com relação ao posicionamento dos eletrodos, em 21,2% (10/47) o eletrodo foi posicionado no epicárdio, em 27,7% (13/47) no endocárdio e em 51,1% (24/47), um eletrodo epicárdico implantado inicialmente foi substituído por eletrodo endocárdico. Cardiopatia congênita associada ocorreu em 42,5% dos pacientes. A frequência de complicações foi de 14,9% (7/47) sendo que, em 71,4% (5/7), houve complicações relacionadas aos eletrodos. Os limiares de estimulação mantiveram estabilidade, exceto quando houve fratura ou deslocamento dos eletrodos. Conclusão: É importante considerar as diferenças anatômica se fisiológicas das crianças ao escolher o sistema de estimulação cardíaca, a técnica de implante, o modo de programação e a forma adequada para controle do marca-passo e acompanhamento desses pacientes.


Abstract: Objective: To describe the experience of a Laboratory of Artificial Pacemaker with cardiac pacing in pediatric patients. Methods: Retrospective observational study of 47 patients registered in the period 1988 to 2010, involving the sample characteristics, clinical data, type of pacemaker, implantation technique, pacing threshold, complications and presence of associated structural congenital heart disease. Results: In 47 patients, mean age at implantation was 75.7 +/- 72.1 months (median 60 months). The implant was early in patients with complete congenital heart block (atrioventricular block) whencompared to implants made by other causes - a statistically significant difference. The main causes of implant were congenital atrioventricular block (44.7%) and postoperative atrioventricular block following cardiac surgery (27.7%). Regarding the placement of the electrodes, in 21.2% (10/47) the electrode was positioned on the epicardium, in 27.7% (13/47) in the endocardium and in 51.1% (24/47)an epicardial lead implanted was replaced by endocardial electrode. Heart defects occurred in 42.5% of patients. The frequency of complications was 14.9% (7/47) and, in 71.4% (5/7), were complications related to the electrodes. The pacing thresholds remained stable, except when there was a fracture or dislocation of the electrodes. Conclusion: It is important to consider the anatomical and physiological differences of children to choose the pacing system, the implantation technique, the programming mode and the appropriate control and monitoring of pacemaker patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Marca-Passo Artificial , Pediatria/métodos , Telemetria/métodos , Telemetria , Estudos Transversais/métodos , Estudos Transversais , Cardiopatias Congênitas , Estudos Observacionais como Assunto
6.
Parkinsonism Relat Disord ; 15(1): 62-3, 2009 Jan.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-18343182

RESUMO

Sydenham's chorea (SC) is a complication of Streptococcus infection characterized by a combination of motor and non-motor features. We have investigated the presence of vocalizations in 89 consecutive patients with SC evaluated during a one-year period in the UFMG Movement Disorders Clinic. Seven (4/3 M/F) of the 89 patients (29/60 M/F) presented with simple vocalizations not preceded by premonitory sensations but in association with facial chorea in five patients. These findings suggest that vocalizations are not a common feature in SC and their phenomenology is quite distinct from the characteristics of vocal tics in tic disorders.


Assuntos
Coreia/complicações , Distúrbios da Voz/etiologia , Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Adulto Jovem
7.
Rev. méd. Minas Gerais ; 18(4): 236-242, out.-dez. 2008. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514710

RESUMO

Objetivos: avaliar a frequência de surtos de recidiva da febre reumática em Serviço de atendimento especifico e sua influência no desenvolvimento de valvopatia em crianças e adolescentes portadores de febre reumática. Métodos: trata-se de estudo observacional longitudinal que englobou 258 crianças e adolescentes com diagnóstico de febre reumática, baseado nos critérios de Jones, acompanhados no Serviço entre dois e 15 anos, resultando em 1.383 pacientes-ano. A ocorrência de recidivas foi pesquisada a partir de análise de prontuários e de retornos dos pacientes ao Serviço; e os exames clínico e dopplerecocardiográfico avaliaram o grau de acometimento cardíaco. Os testes do qui-quadrado e de Fisher, alfa<0,05, foram usados para comparar a ocorrência de surtos de recidiva e o desenvolvimento de valvopatia. Resultados: dos 258 pacientes, 54 (20,9 por cento) apresentaram 74 novos episódios agudos. Cerca de metade dos surtos(47,3 por cento ) aconteceu nos primeiros dois anos de doença. Considerando-se exclusivamente o período de seguimento dos 258 pacientes após a admissão no Serviço, foram totalizados 1.383 pacientes-ano. Desses, 22 apresentaram 31 surtos de recidivas, resultando em 0,022 surto por paciente-ano. A frequência de cardite foi maior entre os pacientes nos surtos de recidiva do que no primeiro (p=0,0001). Houve correlação estatisticamente significativa entre a ocorrência de recidivas e o desenvolvimento de valvopatia (p<0,0001). Conclusão: o desenvolvimento de valvopatias mitral e/ou aórtica graves teve associação com a ocorrência de recidivas. A redução da morbimortalidade da febre reumática depende das estratégias de profilaxia secundária empregadas, com o controle das recidivas.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Doenças das Valvas Cardíacas , Febre Reumática/epidemiologia , Ecocardiografia Doppler , Febre Reumática/complicações , Recidiva
8.
Arq Bras Cardiol ; 86(1): 32-8, 2006 Jan.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-16491207

RESUMO

OBJECTIVE: Compare clinical and Doppler echocardiographic evaluations in assessing valvular diseases in children and adolescents with rheumatic fever, as well as assess the progression of the disease in light of these assessments. METHODS: This is a longitudinal study of 258 children and adolescents diagnosed with rheumatic fever according to Jones criteria. The follow-up period ranged from 2-15 years. The presence and quantification of valve diseases were determined by means of clinical and Doppler echocardiographic evaluations performed during the acute and chronic phases. The Kappa statistics method was used to estimate the degree of agreement between clinical and Doppler echocardiographic evaluations. Comparisons between clinical and Doppler echocardiographic findings on the progress of carditis and valvulitis, respectively, were made using chi-square test or Fishers exact test, p< 0.05. RESULTS: Of the 109 patients who underwent Doppler echocardiographic evaluation during the acute phase, 31 did not present clinical evidence of carditis, but the Doppler echocardiograms of 17 (54.8%) of them showed valve lesions (subclinical valvulitis). During the chronic phase, 153 of the 258 patients had normal cardiovascular examination results; however, Doppler echocardiograms showed that 81 of them (52.9%) had valve lesions (subclinical chronic valvular diseases). Involution of the valvular lesions, as shown by Doppler echocardiographic evaluations, was less frequent and occurred in 10 (25.0%) patients with mild valvulitis, in only one (2.5%) patient with moderate valvulitis, and in none of the patients with severe valvulitis. CONCLUSION: The identification of rheumatic fever valve lesions can be enhanced when clinical evaluations are supplemented by Doppler echocardiographic examinations; also, clinical examinations are not as suitable to detect valvular lesion regression as the echocardiography. The diagnosis of subclinical valvulitis and valvulopathy influences the secondary prophylaxis of rheumatic fever and endocarditis.


Assuntos
Doenças das Valvas Cardíacas/diagnóstico por imagem , Valva Pulmonar/diagnóstico por imagem , Cardiopatia Reumática/diagnóstico por imagem , Valva Tricúspide/diagnóstico por imagem , Doença Aguda , Adolescente , Criança , Doença Crônica , Ecocardiografia Doppler , Feminino , Doenças das Valvas Cardíacas/patologia , Humanos , Estudos Longitudinais , Masculino , Miocardite/patologia , Valva Pulmonar/patologia , Estudos Retrospectivos , Cardiopatia Reumática/patologia , Índice de Gravidade de Doença , Valva Tricúspide/patologia
9.
Arq. bras. cardiol ; 86(1): 32-38, jan. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-420640

RESUMO

OBJETIVO: Comparar os exames clínico e ecocardiográfico Doppler na avaliação das lesões valvares em crianças e adolescentes com febre reumática, bem como investigar a evolução da doença segundo essas avaliações. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional longitudinal que englobou 258 crianças e adolescentes com diagnóstico de febre reumática, baseado nos critérios de Jones. Os pacientes foram acompanhados durante o período de 2 a 15 anos. A presença e a quantificação das lesões valvares nas fases aguda e crônica foram determinadas pelas avaliações clínica e ecocardiográfica Doppler. Utilizou-se a estatística de Kappa para estimar a concordância entre as avaliações, e as evoluções clínica e ecocardiográfica Doppler da cardite e valvite, respectivamente, foram comparadas pelo teste do qui-quadrado ou de Fisher, p < 0,05. RESULTADOS: Dos 109 pacientes submetidos à avaliação ecocardiográfica Doppler na fase aguda, 31 não apresentavam clínica de cardite, mas 17 (54,8 por cento) deles mostravam lesão valvar ao ecocardiograma Doppler (valvite subclínica). Na fase crônica, 153 dos 258 tinham exame cardiovascular normal, mas 85 (55,5 por cento) desses mostravam lesão valvar ao ecocardiograma Doppler (valvopatia crônica subclínica). A involução das lesões valvares segundo a avaliação ecocardiográfica Doppler foi menos freqüente, ocorrendo em 10 (25,0 por cento) dos pacientes com valvite leve e em apenas 1 (2,5 por cento) daqueles com valvite moderada, e em nenhum com valvite grave. CONCLUSAO: A identificação de lesões valvares na febre reumática é maior se a avaliação clínica for acrescida do exame ecocardiográfico Doppler, que também mostra menor índice de regressão das lesões valvares. O diagnóstico de valvite e valvopatia subclínicas tem implicação quanto às profilaxias secundária da febre reumática e da endocardite.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Ecocardiografia Doppler , Doenças das Valvas Cardíacas , Valva Pulmonar , Cardiopatia Reumática , Valva Tricúspide/ultraestrutura , Doença Aguda , Doença Crônica , Doenças das Valvas Cardíacas/patologia , Estudos Longitudinais , Miocardite/patologia , Valva Pulmonar/patologia , Estudos Retrospectivos , Cardiopatia Reumática/patologia , Índice de Gravidade de Doença , Valva Tricúspide/patologia
10.
Rev. méd. Minas Gerais ; 12(3, supl1): 3-8, dez.2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-775963

RESUMO

No início de um novo século, questões importantes sobre a pato- gênese e abordagem terapêutica da febre reumática (FR) permanecem sem respostas. Nas últimas décadas, ocorreu uma redução acentuada da freqüência da doença nos países desenvolvidos, concomitante à implementação do padrão social, econômico e cultural da população. O reaparecimento da doença em algumas áreas dos países industrializados deve ser considerado como um alerta de sua presença potencial, apesar do aparente controle. Nos países em desenvolvimento, a FR e sua seqüela, a cardiopatia reumática crônica, estão intimamente relacionadas à pobreza e continuam como desafio para todos os profissionais de saúde. Nessas áreas, a FR é a causa mais importante de doença cardíaca adquiri- da, representando um relevante problema de saúde publica, com significativos índices de morbimortalidade. Devido à impossibilidade de modificações dos fatores socioeconômicos em curto prazo, o controle da FR somente poderá ser alcançado através da implantação de programas educacionais e de assistência à saúde, envolvendo decisões políticas e planos de ação para implementar a adesão dos pacientes às profilaxias primária e secundária.


In the beginning of a new century, major questions about the pathogenesis and treatrnent of the rheumatic fever remain unanswered. The frequency of the disease has sharply declined in the developed countries and this fact was concomitant with the improvement in living stan- dardo Its recent resurgence in some areas of the industrialized countries must be considered as a warning for its potential presence, in spire of an apparent control. The rheumatic fever and its sequel, the rheumatic heart disease, are closely related with poverty and are still a challenge to rhose involved in providing health care in developing countries. In those areas, the rheumatic fever is the most importam cause of acquired heart disease and is still a relevant problem of public health with significant rates of morbidity and mortaliry. Owing to the impossibility to change the structural socioeconomic factors in a short time, the control of rheumatic fever can only be achieved by the setting up of healrh and educational programmes, involving political decisions and plans of action to provide better adherence from patients to primary and secondary prophylaxis.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Febre Reumática/epidemiologia , Febre Reumática/prevenção & controle , Fatores Socioeconômicos , Febre Reumática/tratamento farmacológico , Penicilina G Benzatina/uso terapêutico , Penicilina V/uso terapêutico , Sulfadiazina/uso terapêutico
11.
Arq. bras. cardiol ; 65(4): 331-334, Out. 1995.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-319316

RESUMO

PURPOSE: To determine the prevalence of rheumatic fever (RF) among children of a public high school in Belo Horizonte, Brazil. METHODS: The study was performed from March to December/92, and involved high school students coming from families of the medium and low-medium social classes. Considering the total of 1,400 students registered in a public school and the estimated RF prevalence in the developing country, 729 students were randomly chosen to be interviewed and examined by a researcher. The children suspected of being affect by RF were submitted to echocardiography in order to find any cardiac lesions. RESULTS: Due to several different factors, only 550 students aging from 10 to 20 years were admitted in this study. Four children, previously under secondary prophylactics, had already had the diagnosis of RF. Among these children, only one had heart disease (combined mitral incompetence and stenosis, and aortic incompetence). From the other three children, only one had the diagnosis of RF confirmed according to the Jones criteria. CONCLUSION: From the ata obtained, the prevalence of RF was calculated in 3.6/1000.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Febre Reumática/epidemiologia , Instituições Acadêmicas , Brasil , Incidência , Prevalência , Distribuição Aleatória
12.
Arq. bras. cardiol ; 63(2): 127-8, ago. 1994. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-156022

RESUMO

A case of non-immunitary hydrops fetalis, following supraventricular tachycardia, in a fetus of 29 weeks of a 28-year-old woman at the first pregnancy, who evolved with systemic hypertension and amniorrhexis, being submitted to cesarean deliver. The child needed bilateral thoracic drainage and oro-tracheal intubation for treatment of respiratory failure. Treated with digoxin and diuretic, the newborn went home at the 56th day of life. The authors emphasize the importance of the intrauterine diagnosis of the arrhythmia for the success of the treatment


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Taquicardia Supraventricular/complicações , Hidropisia Fetal/etiologia , Taquicardia Supraventricular/tratamento farmacológico , Taquicardia Supraventricular , Ecocardiografia , Hidropisia Fetal/tratamento farmacológico , Hidropisia Fetal , Ultrassonografia Pré-Natal , Idade Gestacional , Quimioterapia Combinada
13.
Belo Horizonte; s.n; 1992. 255 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-150365

RESUMO

Esta pesquisa foi realizada no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais durante o período de julho de 1983 a dezembro de 1990 e se desdobra em duas partes: primeira parte, estudo epidemiológico da incidência da doença de Chagas congênita e da evoluçäo clínico-laboratorial dos filhos de mäes infectadas e segunda parte, estudo comparativo do crescimento e do desenvolvimento dos filhos de mäes soropositivas, isentos de infecçäo congênita, com os filhos de mäes soronegativas. No universo de gestantes atendidas, foram identificadas 55 pacientes chagásicas com 100 por cento de positividade nos três testes do inquérito sorológico, complementado posteriormente com a investigaçäo parasitológica. O grupo de 64 conceptos representa a casuística de filhos de mäes chagásicas, identificada ao nascer ou em processo de abortamento no período de julho de 1983 a julho de 1989. O seguimento das crianças foi realizado do nascimento até os cinco anos de idade, incluindo avaliaçöes clínicas e investigaçöes diagnósticas agrupadas em quatro categorias: diagnóstico laboratorial (exames sorológicos e parasitológicos), estudo anatomopatológico (autópsia, exame macroscópico e histológico de placentas e anexos), análise das repercussöes (eletrocardiograma, eletroencefalograma, ecoDopllercardiograma, exame radiológico de tórax e do trato gastrointestinal) e análise das complicaçöes (exames hematológicos, urinários, de líquor e de mecônio). Para avaliaçäo do crescimento e desenvolvimento dos filhos de mäes infectadas e näo infectadas foram definidas como variáveis dependentes as medidas de peso, estatura e perímetro cefálico, registradas em cinco épocas diferentes (ao nascimento, 6§, 12§, 24§ e 48§ meses) e a época de firmar a cabeça, sentar e andar sem apoio. Realizou-se a análise comparativa destas variáveis após equiparaçäo dos dois grupos através das condiçöes de nascimento, padräo sócio-econômico, qualidade de assistência médica e dados clínicos de evoluçäo...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Doença de Chagas/congênito , Troca Materno-Fetal , Dissertação Acadêmica , Doença de Chagas/epidemiologia , Doenças Transmissíveis/congênito , Testes Sorológicos
14.
J. pediatr. (Rio J.) ; 65(8): 305-9, ago. 1989. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-80016

RESUMO

Descreve-se a ocorrência de bloqueio cardíaco congênito em dois irmäos, em cuja mäe a avaliaçäo clínico-laboratorial mostrou-se compatível com o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico. Os autores fazem uma revisäo da literatura, com ênfase nos aspectos clínicos e etiopatogêncios da associaçäo lúpus materno/bloqueo cardíaco congênito


Assuntos
Recém-Nascido , Humanos , Masculino , Feminino , Bloqueio Cardíaco/congênito , Lúpus Eritematoso Sistêmico/congênito , Bloqueio Cardíaco/complicações , Brasil , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...